Escoliose nas diferentes faixas etárias

A escoliose é uma doença fácil de ser diagnosticada, já que consiste no encurvamento anormal da coluna vertebral. Em poucos minutos alguns exames clínicos, feitos por fisioterapeutas, pode-se identificar as curvaturas em “s” ou “c”. Outras avaliações, como o teste Adams, podem ainda ser feitas em casa, pelos pais que desconfiam que seus filhos sofrem com o problema. 

O mais importante de se destacar é que esta é uma doença que sofre uma progressão ao longo do tempo, sendo assim, quanto antes o problema for descoberto, mais fácil se torna de reduzir o grau da escoliose. 

É possível ter escoliose em qualquer idade?

Sim! Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) indicam que cerca de 6 milhões de brasileiros têm uma curvatura significativa de escoliose. Só no estado de São Paulo, de acordo com uma pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da USP, pelo menos entre 1,5% e 2% da população tem escoliose. A escoliose pode começar apontas os primeiros sinais desde muito cedo. Sendo assim, ela pode ser dividida entre quatro fases: 

  1. Infantil: do 0 aos 3 anos de idade
  2. Juvenil: dos 3 aos 9 anos de idade
  3. Adolescente: dos 10 aos 18 anos de idade
  4. Adulto: após os 18 anos de idade 

Apesar de existirem outros tipos de escoliose, a idiopática, aquela em que não se sabe ao certo qual a causa da doença, é a mais comum entre os pacientes e acomete cerca de 80% dos casos. 

A escoliose na infância

Apesar de ser um pouco rara nesta faixa etária, a escoliose congênita é a mais comum na infância. Isso porque ela costuma estar diretamente relacionada a má formação da estrutura vertebral durante a gestação ou em recém-nascidos. 

A escoliose na adolescência

A escoliose é muito comum na adolescência. Uma pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), na região metropolitana de Campinas, entre 2012 e 2015, mais de 24 mil adolescentes têm escoliose. O trabalho preventivo nesta fase é fundamental para evitar problemas mais agressivos no futuro como a cirurgia ou também a incapacidade do paciente. 

Para isso, cada um dos pacientes passa por uma avaliação individual e específica, que, de acordo com o ângulo da anomalia, resulta em tratamentos compostos por exercícios fisioterapêuticos ou, em casos que já são mais avançados, com os exercícios atrelados ao uso de coletes ortopédicos. 

A escoliose na fase adulta

A escoliose na vida adulta gera diversas complicações. Isso porque, em muitos casos, a curvatura já é um caso avançado que não foi tratado adequadamente durante a adolescência. Os afazeres diários começam a ficar cada vez mais difíceis de serem realizados, desde as tarefas domésticas até ficar em pé o dia todo para atender clientes ou se manter em uma cadeira de escritório o dia todo. 

Com as curvas cada vez mais acentuadas, as dores ficam mais frequentes e as alterações da postura da coluna passa a ficar ainda mais evidente. O problema é ainda pior para mulheres que desejam engravidar. Já que durante a gestação, o crescimento do útero e do bebê podem pressionar o diafragma, dificultando a respiração, além de causar ainda mais dores nas costas. 

Assim nas crianças como nos adolescentes, os exercícios baseados em evidências [linkar texto 2] tem forte efetividade nos adultos. Eles contribuem não só para a estabilidade da curvatura, como no fortalecimento dos músculos da coluna vertebral e até regressão em alguns casos.

sede da Escoliose Brasil proporciona atendimento com uma equipe multidisciplinar para diagnosticar e prevenir a progressão dos mais diferentes casos de escoliose. Não deixe para depois. Agende um horário e faça uma avaliação do seu caso.

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