A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna, com uma inclinação lateral e rotação axial das vértebras, com angulações maiores que 10 graus (Ângulo de Cobb). Existem dois tipos de escoliose: a idiopática e a não idiopática. Neste artigo, iremos abordar os principais fatores da escoliose não idiopática, ou seja, aquela que tem uma causa definida. Esse tipo de escoliose, por ter fatores estabelecidos, é menos comum do que a escoliose idiopática.
Essas causas, podem vir de fatores como:
- Escoliose de Adaptação: diferença no comprimento dos membros inferiores, como o fato de ter uma perna mais longa do que a outra.
- Escoliose de Má formação ou Congênita: desenvolvimento do feto.
- Escoliose Neurológica ou Distrófica: Associadas a patologias neurológicas e musculares, como: paralisia cerebral, mielomeningocele, paralisia por traumatismo, poliomielite, distrofias musculares, neurofibromatoses, entre outras.
- Escoliose Antálgica: escoliose de uma curva que surge em consequência de um processo doloroso, podendo este estar ou não relacionado.
O tratamento da escoliose não idiopática
A escoliose não idiopática, como tem suas causas definidas, além dos exercícios específicos para escoliose, que foram desenvolvidos por diversas escolas em todo o mundo com uma abordagem personalizada para cada caso, outras soluções que são tão práticas e eficientes quanto para conseguir diminuir a curvatura das costas. Por exemplo, no caso da escoliose que é causada por adaptação, em que há uma diferença no comprimento dos membros inferiores, um calço pode já contribuir para a diminuição de até 10 graus.
É claro que todo esse processo precisa de muitos testes, entre palmilhas e calçados específicos, até chegar na melhor solução. Esses resultados podem ser acompanhados diante de radiografias com calços e sem calços ao mesmo tempo, para avaliar a melhor alternativa.
No caso de escoliose neurológica ou distrófica, o paciente irá precisar de estimulação. Por isso, entender todo o caso junto com uma equipe com outros profissionais da área de medicina, ajuda a escolher quais são os procedimentos ideais para que o tratamento seja mais efetivo.
Assim como o tratamento da escoliose idiopática, os exercícios que focam apenas no fortalecimento dos músculos podem acabar não influenciando em uma melhora na curvatura e em alguns casos até aumentar o grau da escoliose do paciente. Por isso, fazer uma análise e iniciar o tratamento com uma equipe especializada em escoliose o quanto antes é fundamental.
O Instituto Escoliose Brasil
O Instituto Escoliose Brasil está de portas abertas para proporcionar a melhor experiência em atendimento, diagnóstico e tratamento de escoliose.
Mestre em Ciências da Reabilitação pela USP e fundador da Escoliose Brasil, o fisioterapeuta Rodrigo Andrade e a sua equipe multidisciplinar especializada estão preparados para ajudá-lo a reduzir o seu problema na coluna de maneira específica para o seu caso.
Entre em contato e faça uma avaliação. Quanto antes você iniciar os procedimentos e cuidados para a escoliose, mais chances terá de minimizar os impactos deste problema tão incômodo.
