A escoliose é definida como uma deformidade tridimensional da coluna que é caracterizada pela inclinação lateral e rotação axial das vértebras, com angulações maiores que 10 graus (Ângulo de Cobb), e pela redução das curvaturas fisiológicas da coluna no plano sagital. Hoje, é possível diferenciar dois tipos de escoliose, a idiopática e a não idiopática. Neste artigo, iremos abordar os principais fatores da escoliose idiopática, aquela que não tem uma causa definida, e em geral, os pacientes não sentem dor.
Mesmo após fazer vários exames não é possível encontrar o principal problema que levou às alterações na coluna. Existem diversos apontamentos que podem ser usados como justificativa, mas como eles não são exclusivos, a causa é considerada pelas principais pesquisas e estudos no tema como multifatorial. Entre esses fatores estão:
- Déficit do controle da postura corporal pelo sistema nervoso central;
- Interações anômalas entre hormônios envolvidos no processo do crescimento (melatonina);
- Determinados defeitos genéticos da membrana celular associados às anormalidades do colágeno e dos músculos esqueléticos;
- Distúrbios biomecânicos da coluna como estímulos e sobrecargas assimétricas.
A escoliose idiopática é agressiva, ocorre principalmente em mulheres, e em torno de 1 a 12% pessoas do mundo sofrem com esse problema, que se não é tratado com efetividade, pode piorar o grau de curvatura e levar a diminuição da qualidade de vida, alteração postural, comprometimento pulmonar, implicações psicossociais, dor e limitação em algumas atividades.
O tratamento da escoliose idiopática
A escoliose idiopática pode aparecer nas mais diferentes idades, desde em bebês, que não apresentam déficit neurológicos, mas que tem a curvatura; em crianças, e principalmente nos adolescentes. Normalmente, quanto mais próximo à puberdade, o grau tende a aumentar de maneira rápida e que podem causar consequências piores. Por isso, o tratamento de adolescentes entre 10 e 18 anos é fundamental.
Apesar da ocorrência da escoliose ser maior nessa etapa da vida, apenas 10% dos casos requerem o tratamento conservador, e sem cirurgia, principalmente na fase de crescimento. Os números também mostram que apenas entre 0,1% e 0,3% das pessoas precisam de cirurgia. Mas, apesar disso, muitas pessoas ainda passam por operação, principalmente por não encontrarem um tratamento adequado que seja capaz de corrigir o problema e oferecer mais qualidade de vida para os pacientes.
É preciso ter muita atenção na hora de recomendar o melhor tratamento aos pacientes. Principalmente porque mesmo os exercícios mais básicos, como um alongamento lateral, podem acabar prejudicando. Mesmo àqueles da fisioterapia tradicional. O profissional precisa focar em exercícios específicos para escoliose, que foram desenvolvidos por diversas escolas em todo o mundo com uma abordagem personalizada para cada caso.
Apenas com a repetição diária desses exercícios, é que a curvatura pode ser estabilizada ou até levar uma regressão do grau, dependendo de cada caso. Esses exercícios incluem um trabalho de controle motor que geram um novo aprendizado para a postura. Muito mais do que praticar repetições corporais que vão levar a uma regressão da curva da escoliose, é preciso mostrar ao Déficit do Sistema Nervoso que é possível corrigir a sua postura sem ficar pensando nisso.
[Subtítulo H2]: O Instituto Escoliose Brasil
A Sede Escoliose Brasil está de portas abertas para proporcionar a melhor experiência em atendimento, diagnóstico e tratamento de escoliose.
Mestre em Ciências da Reabilitação pela USP e fundador da Escoliose Brasil, o fisioterapeuta Rodrigo Andrade e a sua equipe multidisciplinar especializada estão preparados para ajudá-lo a reduzir o seu problema na coluna de maneira específica para o seu caso.
Entre em contato e faça uma avaliação. Quanto antes você iniciar os procedimentos e cuidados para a escoliose, mais chances terá de minimizar os impactos deste problema tão incômodo.